terça-feira, 3 de setembro de 2013

Id

Em cima da cama,
Uma folha dobrada:

"Eu te desprezo. Desprezar é a palavra correta.
Do fundo do seu ser, e você sabe.
A começar pelo seu modo de falar, sua grosseria desnecessária, sua malícia inoportuna, ironia incalculada, desleixo desnaturado.
Seu modo de se portar, seu descuido consigo mesmo, sua tentativa de se assaltar, seu inquilinismos quase predatório.
Odeio sua carência. Sua hipocrisia. Tentativa ridícula de chamar atenção, até chama os outros no facebook pra não falar nada mas ter mais gente com quem falar...
Alias, isso se deve ao asqueroso desejo de tentar ajudar: Falso, pra se inflar... pra se sentir melhor consigo mesmo.
Não suporto seus gritos, suas feições de asco, sua caricata 'sensibilidade'.
Pra que?
Destempero pela manhã, salgado pela tarde, agridoce pelo anoitecer e enjoativo pela madrugada.
Cretino, pare de se fazer de vitima. É patético. Repugnante. Ninguém é obrigado a te ver sofrer dores surrealistas, muito menos comemorar qualquer pseudo-conquista sua.
Ninguém merece suas postagens melancolicazinhas, seus textinhos meia-boca, seu compartilhamento de músiquinha que "expressa justamente oq eu sinto".
Vai tomar no seu cu, Otário. Vai se tratar, para de ceninha... ninguém realmente acredita que você é isso... ou tem aquilo.
Espero que você morra, ou no minimo deixe de ser tão escroto."

Sem assinatura, sem pistas. Encontrei na caligrafia e na antipatia.

Do Superego ao Ego

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