quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

"Transforma-se o amador na cousa amada"

I've been scared.
I've been walking down streets, highways, middleways, lowways...
All kindaf ways.
Anyway... I've been scared.

I've been afraid of robbers - not only the assaults on dark avenues
The strikes under my vigilance,
stealing my symbols,
taking my memories,
sacking my ideals,
pillaging all my parts.

My own parts taking part in these events.

I couldn't stand this idea.
And I'd had a feeling that something would change.

I've been scared.
I've been frightened b'each motorcycle's sound.
I've been searching for a safe and sound place,
- no safety, many sounds.

I've lost my ID in every theft.
Or... was it my wallet?
Gnashing teeth.
I've been having cold feet,

In this stretch of the text I should say why I'm not afraid anymore.
That I was supposed to affirm what were my guarantees in life, my assertive decisions,
That I should establish my place in the world.

I won't.
I ('ll/'d) never let my fears far away from me...

Thank god.
Hell no,
I'd rather be the frightened soft little boy...
Otherwise I would be the scary nightmare of some tiny helpless boy.

Jonescary

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Jogos de azar

Não é química, talvez seja física, ou sorte...

Por definição:
Paixão - seria a força matriz, que faz o mundo girar, os sentimentos rodarem...
Ambientes adequados proporcionariam um sentimento retilíneo uniforme.
Vivemos em ambientes inadequados.

Num impulso centripeto, nos colocam em profundo rodo-pio de emoções.
Até então viveríamos bem, apenas enjoados, mas bem.
Mas, vivemos em ambientes de atrito.

Se num "não" brutalmente perdemos o chão, em um "sim" somos jogados em uma roleta fechada/lacrada/causada.

Como todo ser racional, tentamos fugir...
Centrífugos à tudo, menos à nós mesmos.
Continuando passionais às batidas laterais - ocasionais.
Um misero pião tentando a sorte numa roleta {torta} de cassino.

Raising up...
...Coming back
Imitando um batimento cardíaco eletrocardiogramado
(ou o amor),

Esperando as velocidades se acertarem,
o atrito: com o ar, com o chão, com as limitações, consigo mesmo.
Esperando parar, por fim, na casa na qual apostamos todas nossas fichas.
Pura sorte?!

Jones-13

sábado, 19 de julho de 2014

Alternativas Bathicas

Quando a casa vagueia,
          a solidão espreita,
A Mente fraqueja,
Ao banhar-se,
Com o termostato ao máximo,
 a quentura fluindo por entre os côncavos peitos,
A Mente cheia e as portas fechadas.

A pergunta é:
Para não sufocar,
Você gela a água, circula o fluxo de caixa ar ou mistura as correnteza de água salgada e doce?

Na minha incerteza, me pergunto...
Numa casa vazia, você toma duchas quentes com portas fechadas?

Jones, em vapores quentes em águas geladas.

domingo, 13 de julho de 2014

A lenda da apendicite

Doses de azedume me vieram à boca. Soube de imediato que era meu apêndice se revoltando...
Reza a lenda que:

"Quando o homem era um, duo e trio. Tudo em uma tacada só... O apêndice era o órgão mais importante de todo o corpo humano. Era o responsável por proteger todo indivíduo de si mesmo, de apaziguar suas próprias almas e harmonizar todas as energias que provinham do interno.
Existia uma competição muito acirrada entre o cérebro e o coração pelo comando do corpo. Ambos uns otários.
 'A complacência da lógica matriz geradora de animosidade e passividade no humano é alinhada com o sistema nervoso e sendo assim eu como cabeça pensante e único órgão racional comprovo minha existência unanime como inevitável e majoritária.' Sem vírgulas, o cérebro encontrava razões.
'Sou um lutador, dê-me amor." Com rimas rasas, o coração clamava vivências.
O apêndice não se abalava, não precisava. Integrava o corpo em um. A individualidade em duas - razão e emoção. E a essência em três pronomes - Eu, Tu e Ele.

Haviam falhas, motins e revoltas.
Os capilares -cardio ou não-, as unhas e secreções todas desejam sair daquilo o quanto antes... A unicidade era mortífera.
Os rins, pulmões e pés sempre acreditavam que a dualidade não era suficiente, e além do mais... O impuro, a falta de ar e a realidade do chão era mais que necessários para os ditos majores Coração e Cérebro.
Já os chefes, tinham problemas com os pronomes... 'A essência deveria ser mostrada e comprovada. Sugiro impor, ou imponho sugerindo, como pilar Este, Esse e Aquele', dogmatizava o racional.
'Deveríamos ter e ser, tecer... Meu, Seu e Nosso a se estabelecer.' O emotivo divagava.
Com isso o apêndice conseguiu se virar. Não literalmente, apenas lidando mesmo.

Porém, certo dia - Coincidentemente após uma paixão - o cérebro, drogado por hormônios, resolveu contar vontades, vantagens, verdades:
'Você, meu, caro, amigo, coração, é, um, otário... ... Quem - rege - as - emoções- sou - eu - seu - cretino... ... Se tu queres quebrar-se, faça-o sozinho.'
O coração perdeu as estribeiras, correu forte no mesmo lugar, deu voltas em si mesmo, sobrecarregou o olhar. Até o apêndice tentar lhe acalmar.
Foi aí que o equilíbrio tão apendido foi surrado. O coração bateu, bateu, bateu até não poder, e determinado falou: "Se não posso parar, nunca mais vou parar."
O anexo, aprendido, se resignou a inflamar. Com choro ou não, a dor não esgotará.

O cérebro, tão ciente e ausente, resolveu dispensar toda harmonia, toda unção e toda unidade de seu cargo de dever. E o apêndice não precisou mais lutar, ou não quis mais apanhar - nunca se soube bem. Só sabemos que desde de então 'O apêndice não serve pra nada'.
Se você já teve um apêndice linchado, amargo e saturado... Você entenderá. A dor que lhe causaram, adjunto ao psicossomático, é liberada ao poucos como doses homeopáticas de rancor.

Apendicite nada mais é que o choro de um órgão, exaurido de forças e tomado de amargor."

Já quebraram meu coração. Já confundiram meu cérebro...
Mas a pior das dores... É a causada pelo vingativo e depressivo apêndice.

*Adendo: Jones

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Sacrifício: Band aids ou hematomas?

Sobre grandes planos para o futuro,
 ou exames de sangue.

"Prive-se de alimento" - Disseram.
"Não doí nada" - Mentiram.
"Abra mão" - Solicitaram, enquanto ainda estavam perfurando-me.
"Você tem medo do que?" - Perguntaram.
Aguardo... Aflito... Averiguarem.
Ainda não sei os resultados, mas ganhei um café.

|==|Jones|--

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Silkworm

Some nights I sew a blanket of sighs and whimpers.
Once wrapped and sheltered I weave waves of tears.
Many nights my certainties fray into confessions, also fade into faiths, in turn to be pure and red anger.
When the dawn comes, the wind blows intrepid insecurities under my blanket.
Closed and without escape: I pray for the seamstresses in my mind.

(-jones-)

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Eu só espero estar apaixonada ao final da noite

O entardecer chegou como que lentamente esgueirasse-se entre as árvores e galhos distorcidos. Enquanto escurecia eu rezava. A escuridão se aproximava, porém minhas feições clamavam por luz: Não estavam implorando, estavam barganhando.
Ele não havia chegado, e eu sozinha. Sozinha eu sempre fui, não me importa tanto a falta de alguém. Me importo com a falta de motivo.
Eu ali, sentada no banco da praça, ali, imensamente tão pequena, ali tão... tão... carente. Mas não acredite na carência física, estava carente de sorriso, do sorriso dele.
Vírgulas, pareciam várias e várias vírgulas juntas. Pausas, mas pausas no tempo ou no meu indagar?
O mormaço do dia quente me arrebatava o coração, ao mesmo tempo que a brisa me conquistava o peito. Como procederia, eu infeliz... na busca incansável de aborrecer com o tempo e o Chico tocando na minha alma: "Esperando, esperando, esperando.... Esperando uma coisa mais linda que o mundo. Pra que sonhar de mais? ... Esperando, esperando, esperando."
Esperando...O pronome pessoal se torna possessivo, a pessoa triplica, e a sujeito... Ah, o sujeito já obliquou-se.
A atmosfera pesa mais que a paixão que se formava. As ilusões se esvaem, mas eu não quero. Eu quero que tudo isso... Toda espera, todo samba, todos os ombros a se encolher, todas as rosas não se murchem. Coloque-me num copinho d'água, simplório e valioso, dure-me até o anoitecer.
Quando a primeira estrela desponta no céu, ele desponta na esquina.
Meus batimentos se esvaem, me espancam, num silêncio doído e maravilhoso meu seio palpita.
Ofegante. Ofegar. Ofertaste. Ofertar?
Vejo-o num todo, nas cordas de um baixo. Talvez fosse seu suor... Toda minha esperança está concentrada na suavidade do escorrer das gotas, e eu não sei se imploro para que você toque, ou para que apenas permita brilhar.
Aluno-me no satélite que ri singelamente.

J(...)s

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Amiguinho Capitalista: Por 55 centavos

Amiguinho Capitalista: Por 55 centavos: Era um domingo não muito diferente dos outros pacatos dias agonizantes da capital mineira. Assumo meus preconceitos naturais, racionais, ir...


Jone$capitali$ta