domingo, 18 de agosto de 2013

Kids? why?

Tinha um casal. Ela se segurava no braço dele, com ternura e intimidade, confiando em seus músculos para não cair. Ele se preocupava em deixá-la encantada com gentilezas e educações. O filho, havia um filho, não se preocupava. Nem com os pais, nem com as senhoras.

Uma moça, que se declarava alta, se prestava a se levantar por uma mulher com criança no colo. Depois se senta novamente e carrega dois seres desconhecidos... um de seis anos em seu colo, outro de seis meses em seu ventre.

Três rapazes conversavam e se comparavam. Na amizade instantânea que apenas o fanatismo desperta, se divertiam discutindo em quais pontos eram melhores no futebol. Com a experiência de um técnico ou de um comentarista, citavam pontos específicos a serem aperfeiçoados e em quais já haviam obtido excelência.
Minto, um falava. Apenas um se vangloriava, os outros concordavam com a cumplicidade das amizades duradouras. Ambos com bebês no colo, acertados, passados, frustrados (?!) comentavam as peripécias do exímio jogador que acabaram de conhecer.

Um pirralhinho era agraciado pela mãe com carinhos de memórias passadas. Ele gargalhava, em plena sintonia, das palhaçadas acordadas pela matriarca: "Promete não gritar?" "Prometo!!" e cosquinhas arrancavam injúrias de infância.

Não era apenas um, seu colega chegou e se alocou ao seu lado... Criando na imaginação dos pequenos, uma nuvem... Não qualquer nuvem:
Um doce e colorido paraíso, tingido de tons de rosa, lilás, branco e azul.
Os vendedores de algodão doce criavam um mundo mágico, onde os sonhos tomavam formas, entre a partida do ônibus até o desembarque final.

Jones, by bus.

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