Segue a explicação por tal audácia contra a gramática tradicional:
Não me refiro, aqui, àqueles dois pontos eretos e demonstrativos, obra tão tola e banal que pode ser substituída por vários outros símbolos.
Quando precisamos transcrever algo, no papel, e empunhá-lo de emoção ou expressão é necessária a grafia, mera formalidade para se interpretar da maneira correta o que está sendo passado. Sejam pontos de exclamação, hifens, interrogações ou aspas... São superficiais à oralidade ou frivolidades.
O que proponho, aqui, seriam dois traços representativos do âmago: não seriam conclusivos tais como o ponto final, e muito menos duradouros como as reticencias tendem a ser, não enumerariam sentidos e nem os subjugariam.
Assim, quando a amargura ou a felicidade encontrarem o fundo metafórico da alma do interlocutor... Os dois pontos seriam utilizados. Seriam marcas daqueles que começam e terminam sem se concluir; daqueles que sabem que existem, mas não entendem sua própria virtude; dos que podem; mas não irão; dos que ficam, mas não estão.
Um exemplo de uso - Se rendem a vida que lhes ofereço de coração..
Sem saber que a vida lhes foi ofertada por interesse, mas de bom grado. Sem entender que estão rendidos e não entregues, porém com direito ao livre arbítrio.
Outra forma de aplicação - À .eternidade.
Esse (que não muito diferente do sentimento passado) não requer explicações.
A partir de então designaremos ao nosso coletivo como .Humanidade.
Com afinco, coragem e esperança
..Jones..
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