E dentro daquelas feições angelicais...
Habitava o desejo mais carnal,
Residia o desejo,
a vontade... e mesmo que prematuro...
O amor.
Havia amor ao não se apaixonar,
e mais ainda no desejo que isso acontecesse.
Tanto sentimento quanto empecilho:
Aquelas características puris e nunca antes...
Defloradas.
Dialogou com seu superior, ou melhor...
Reclamou sem resposta.
Olhou seu físico que parecia não se estender,
Aliás, não além das asas da santidade.
Quis cortá-las...
Não estava acostumada com a dor.
Desistiu?!
Usou o que possuía,
E possuía seu arco, suas flechas, e suas palavras.
Escreveu.
E logo com seu instrumental,
Experimentou o amor,
Dessa vez o dito sujo.
Meses depois, foi vista
-Pela última vez, um anjo.
Nas margens de uma ponte.
Jon |) --> S
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